segunda-feira

CALAMIDADES,EXISTE ALGO DE POSITIVO NESTE FENÔMENO?


                      
  
     Os incêndios florestais e as enchentes  são calamidades naturais orríveis que deixam em seu rastro uma terrível destruição. São também dificílimas de conter. No mundo natural, várias espécies aprenderam  a usar essas calamidades  para o seu próprio benefício. Em vez de perecer, elas aproveitam. Os pinheiros usam vantagens dos
espaços  abertos deixados  pelos incêndios florestais. Na floresta, o
espaço vital é cobiçadíssimo. Os vegetais recém-chegados têm uma enorme dificuldade para encontrar um lugar para si. O incêndio cria uma clareira que pode ser rapidamente preenchida por uma pinha bem preparada.
     Aprenda com os pinheiros e as pinhas. Talvez você deva buscar como solução um meio de aproveitar o desastre que tem trabalhado para evitar. Quando  todas as suas obras forem ao chão, pense no que fazer com o espaço vazio.  Por acaso há espaço para que você cresça?
Já que você tem que começar do zero novamente, porque não melhorar seu plano original? Veja os estragos como uma espécie de
tabula rasa na qual você pode escrever o que quiser, uma oportunidade de aperfeiçoar seus planos originais.
     O jovem cristóvão Colombo aproveitou-se do fato de seu navio ter ido a  pique nas proximidades do litoral português quando ele lutava contra os piratas. Colombo quase se afogou, mas, por sorte, foi levado para a praia  e encontrou-se de mãos e bolsos vazios numa terra estrangeira. Foi uma das melhores coisas que lhe aconteceram. Sem
outra escolha teve que ir para Lisboa, onde casou-se com uma mulher de família poderosa e tornou-se um importante homem do mar. Foi
em Lisboa, além disso, que tomou contato pela primeira vez com a idéia chegar a Ásia  pelo Oriente, o que prova, aliás, que as vezes as nossas melhores idéias não são nossas.
     As enchentes inundam regiões inteiras, mas também espalham  nutrientes para a vida vegetativa. Para os vegetais, a lama que se acumula em toda a parte é uma oportunidade. Elas tiram vantagem desse fertilizante natural para crescer e se multiplicar. Na China, na Mesopotâmia e no Egito, foram as enchentes que fizeram crescer as primeiras civilizações humanas. As calamidades, que ocorriam com regularidade, eram perfeitas para promover o progresso da agricultura.
     Quando você estiver todo molhado e atolado, pense em como usar
essa  calamidade para crescer mais rápido. Será que você pode aperfeiçoar o seu uso do tempo ou a sua estratégia? O que você tem a aprender com essa experiência? Contemple a enchente como uma oportunidade para crescer e suplantar as adversidades.
A mudança do modo pelo qual você  vê a calamidade não só a deixa menos penosa como também  a transforma numa oportunidade.

           Extraído de PENSE COMO HEINSTEIN,de SCOTT, editora cultrix.



domingo

UMA ESCOLHA FORÇADA

     

    Há uma história sobre um homem que percebeu que estava perdendo a memória
lentamente. Ele procurou o conselho de um médico, e após um exame cuidadoso, o médico disse que uma cirurgia em seu cérebro poderia reverter  a situação e restaurar sua memória.
    _Todavia- disse o médico-, você precisa compreender que a cirurgia é muito delicada.
Se um nervo for cortado, isso poderá resultar em cegueira total.
     Um silêncio tomou conta da sala.
    -O que você preferiria conservar, sua vida ou sua memória? – perguntou o cirurgião, tentando quebrar o silêncio desconfortável.
    -O homem ponderou sobre suas alternati-
vas  por alguns momentos e então respondeu:
    -minha vista, porque eu prefiro ver para onde estou indo, a lembrar onde já estive.


                       -Glenn Van Ekeren 

sábado

Oração pelas crianças



    Oramos pelas crianças
que furtam picolés antes do jantar
que furam com borracha o caderno de
matemática, que fazem birra no supermercado
e pirraça com a comida, que gostam de história
de fantasmas, que nunca conseguem achar seus sapatos.
    E oramos por aquelas
que olham os fotógrafos por traz do arame
farpado, que não podem correr pelas ruas com
tênis novos, que nascem em lugares onde nem mortos entraríamos, que nunca vão ao circo,
que vivem num mundo promiscuo e violento.
    oramos pelas crianças
que dormem com o cachorro e escondem  o peixinho dourado, que nos dão beijos lambuzados e punhados
de dentes de leão, que são visitadas pelo ratinhos do dente, que nos abraçam com pressa  e esquecem
esquecem o dinheiro do lanche.
    E oramos por aquelas
que nunca tem sobremesa, que não tem cobertor
que possam arrastar, que vêem seus pais morrer,
que não encontram pão para roubar, que não tem
quarto para limpar, cujas fotografias não estão
na penteadeira de ninguém, cujos monstros são reais.
    Oramos pelas crianças
que gastam toda sua mesada antes da terça-feira,
que jogam a roupa suja embaixo da cama e nunca
dão descarga, que não gostam de ser beijadas na
frente de quem dá carona, que se agitam na igreja
ou no templo e gritam no telefone, cujas lágrimas as vezes nos fazem rir e cujos sorrisos podem nos levar ao choro.
    Oramos por aquelas
cujos pesadelos acontecem de dia, que não comerão
nada,que nunca viram um dentista, que não são acariciada por ninguém, que vão párea cama com fome
 e choram ate dormir, que vivem e se movimentam, mas
não tem ser.
    Oramos pelas crianças que querem ser carregadas,  e por aquelas que precisam sê-lo, por
aquelas que  nunca abandonamos e por aquelas que
não tem uma segunda oportunidade, por aquelas que asfixiamos... e por aquelas pegam a mão de quem for
bom para oferece-la.
 


    Extraído do CONVERSANDO AGENTE SE ENTENDE, de Margaret J. Wheatlely, Editora Cultrix. 



quinta-feira

Um milagre de natal


    Ouvir certa vez a história de uma mãe solteira de quatro filhos chamada Julie. O marido dela simplesmente desaparecera da vida da  família, dei-
xando-a sem nenhum recurso financeiro. Como sabia que tinha de conseguir um emprego, numa fria manhã de inverno Julie pôs a sua melhor roupa e acomodou a família na caminhonete. Os cinco foram a todas as
fábricas, lojas  e restaurantes da sua pequena cidade. Nada! As crianças ficavam amontoadas no carro, fazendo o máximo que podiam para se manter quietas, enquanto Julie tentava desesperadamente
convencer patrão após patrão de que estava disposta a aprender ou fazer qualquer coisa. Passa-
ram-se dia e nada aparecia. o ULTIMO LUGAR QUE Julie tentou conseguir uma vaga era um posto de parada de caminhões. A proprietária, uma senhora de nome  Granny, contratou Julie para ser garçonete
um dos períodos de funcionamento do posto. Julie iria trabalhar das 11 da noite às  7 da manhã, ganhando 4,65 dólares por hora  mais gorjetas.
Granny lhe disse que ela podia começar imediatamente .
   
Julie correu para casa e chamou a vizinha adolescente que tomava conta dos filhos dela.
Naquela noite, quando Julie  e as crianças se ajoelharam para fazer as suas orações, todos agradeceram a Deus por ter conseguido um emprego para mamãe. E Julie se foi  para começar seu trabalho no Big Wheel Truk Stop.
     O natal se aproximava, e Julie sabia que não teria dinheiro para comprar brinquedos para as
crianças. Um dia ela achou uma lata de tinta vermelha e começou a reparar  e a pintar alguns brinquedos velhos. Ela os escondeu no porão
para que Papai Noel tivesse algo a dar na manhã
do Natal. E todos os dias ao terminar suas tarefas,
ela rezava com toda  sua sinceridade, pedindo que os filhos tivessem um Natal de que se lembrar.
     No dia de Natal quando deixou o trabalhos as 6  da manhã, Julie dirigiu-se apressadamente ao carro,
julie espreitou-se por uma das janelas laterais. Seu
queixo caiu de assombro. O velho e desgraçado carro estava atulhado de pacotes de toas as formas e tamanhos. ela abriu depressa a porta do motorista, entrou no carro e se ajoelhou diante do banco de traz. Estendendo a mão, ela retirou a tampa da caixa de cima; Havia ali todo um conjunto de jeans nos tamanhos de 2 a 10. Ela olhou o interior de outra caixa: Havia  doces, nozes, bananas e mantimentos. Havia um presunto enorme, legumes enlatados e todo um conjunto de produtos
para lavar  louças e fazer limpeza. E na ultima caixa, Julie encontrou três grandes caminhões de brinquedo e uma bela bonequinha.
     Julie foi para casa pelas vazias enquanto o sol aos poucos surgia no mais encantador dia de Natal
de sua vida. Ela deu um suspiro de alívio, com a certeza de que  Deus estava entendendo às suas
preces. Ela chorou convulsivamente de gratidão.
Quando chegou em casa, todos ainda dormiam, e ela
colocou cuidadosamente todos os brinquedos sob a
pequena árvore pouco decorada. Quando despertaram, as crianças surpreenderam Julie com
lágrimas escorrendo pelo rosto. Ela não conseguia parar de chorar. Disse as crianças que Deus atendera às sua orações e pediu a elas que abrissem
todos os seus presentes. Julie observou e saboreou
cada sorriso e exclamação de prazer dos filhos enquanto abriam os presentes. Ela jurou que jamais se esqueceria do júbilo no rosto dos filhos naquela preciosa manhã de Natal. A partir daquele momento,
Julie teve certeza de que Deus escuta e percebeu que se dúvida  havia anjos rodando o Big Wheel Truk
Stop naquele mês de dezembro.
    Há anjos ao redor de todos nós agora, neste exato momento. Eles vivem do outro lado da rua,trabalham em seu escritório, patrulham o local
em que você mora, ligam para você só para dizer “alô” e estão presentes quando você chora. Eles ensinam seus  filhos; Eles são seus filhos. Rezam por você e cuidam de você, mesmo que você possa nunca vir a saber. E a maior parte do tempo você os vê  todos os dia sem reconhece-los.
            
    Do livro Divórcio Espiritual, de Debbie Ford, Editora Cultrix.