terça-feira

A ação da musica na vida da criança


    O que falar de musica quando se tem cinco anos?_é obstante em premasia, dizer que este contexto é de uma relatividade generalizada,se levar em consideração muitos fatores, que intefererm diretamente nas sitações e/ou depoimentos de cada pessoa...fatores como o lugar onde a criança vive; o numero de irmãos que tem(influência familiar)...influência dos grupos sociais.
     Atualmente é notável a presença de artistas mirins, fazendo platéias de calouros balançar,elas se envolvem mais com a musicalidade.Por outro lado  a maioria das crinanças quase ou não se envolve com a musica e pouco compriende algo relacionado;muitos so se interessam quando esta se aproximando da adolescência.Porem,isso não quer dizer que a musica não exerce nenhuma influência sobre esse grupo;a musica em toda sua plenitude, tem infuência direta no cotidiano da vida humana,embora individualmente muitos não percebam..
     Como seria o mundo sem musica?-bem,se individualmente buscarmos uma compriensão para alimentar esta pergunta, teremos uma idéia do quão é grande a influência da musica em nossas vidas; a musica exerce influência no nosso jeito de pensar,na auto-estima,nas decisões e em muitas outras situações,mas obviamente com algumas exceções.Destacando ainda a presença da musica na arte,nos movimentos presentes em todo mundo artistico, de olimpíadas entre outras ações.
     O termo "musica" é de uma complexidade extraordinária,e falar deste termos é necessário um momento e um espaço específico para o tal.Ainda relacionado a este termo,lembrei de um fato que achei interessante e que vai ao encontro do comentário acima (o fato aconteceu comigo).
     Em 1993 eu tinha cinco anos, durante essa ocasião eu nem sabia se existia cidade,momentos anteriores a esse eu ate acreditava que no aparelho de radio, existia pessoas pequenas que moravam la dentro,depois passei a acreditar que o radio era um  aparelho com mensagens gravadas...bem voltando aos cinco anos, depois de muito ter a presença do radio e compriendê-lo,naturalmente eu não o ambicionava,mais meus irmãos o usava com frequência e naquela convivência estava ali a minha rotina,afinal eu vivia ali  e se  tinha radio tocando eu ouvia sem notá-lo.Na minha infância coisinha simples me atraia,como um carreiro de formigas,destroçar casas de abelhas e sair correndo,correr na chuva,traçar pontes para as formigas...enfim eram essas as minhas diversões, e as musicas que tocavam no radio eu so as notava quando em seu conteúdo,falasse de algo que que me deixasse confuso ou tivesse a essência de uma historia,normalmente eu percebia isso quando a musica da vez, era alguma do Fágner ou outros que não recordo.quando meus os ouvidos internos estavam acostumados com a musica e o artista, e outro cantor cantava,inocentemente eu pensava que a voz havia mudado e que a primeira voz era melhor(nunca concluia que era outro artista,e quando me diziam que era outro, eu pensava que não podia).
   Diante de tudo isso,ainda sim eu não tinha interesse pela musica,mais o tempo foi passando e de vez em quando eu me flagrava distraído, pensando em alguma musica que ouvira um dia,e isso foi ficando mais intenso quando meus irmão começaram a estudar e eu ficava sosinho com minha mãe na fazenda(os caçulas eram bebes), e como toda criança eu ficava a espreita da chegada dos meus irmãos sempre depois das quatro.nesse horário eu abandonava meu fêmito inquieto e me deitava sempre numa cama pequena na minha proporção(minha irmã que a fez), e ali naquele lugar eu fivava sosinho a espera da bagunsa,eram horas de espera e de silêncio,e concentrado naquele vazio singelo eu ouvia o barulho do silêncio,que permitia ouvir o "piar" marcante dos pintos,o cantar do sabiá,o ruído dos grilos e a inquietação dos assanhaços(pássaros barulhentos), e toda essa orquestra era a essência representativa daque lafazenda,sempre nesse horário minha mãe quebrava este silêncio com o radio que ela ligava(querendo saber as horas)mudando assim o cenário sonóro daquele momento,como era rotina sempre que ela ligava o rádio eu a olhava pela janela e a via com uma vassoura, que as mulheres das fazendas baianas adoram(vassouras feitas de mato).e ainda no levantar da poeira do terreiro, eu voltava para cama,louco para ver a chegada da minha irmã e as novidades que ela e os outros trariam,enquanto isso o radio sempre a tocar...sempre era assim, de segunda sexta,e minhas lembranças recentes das musicas me tomavam toda tarde quando deitado naquele quarto,muitas vezes eu ali deitado ouvindo sem querer a programação do rádio,era um prgrama romantico que passava entre as quatro e seis da tarde;eu deitado botava os pes na parede e olhva uns insetos que caminhavam lentamente para o teto,mudava sempre dos seus lugares, em sua rotina tambêm.Nisso o programa da radio que começava sempre tocando uma musica instrumental(era sempre a mesma-Kenny G) acompanhada com lindas mensagens e que eu não entendia mais ouvia e sei que a voz do locultor era marcante, e ouvindo aquela musica que acompanhava a programação inteira,eu ficava esfregando os pés um no outro e dormia diante daquele ambiente.Acordava apenas com o latido dos cães anuciando a chegada dos meus irmãos,da escola,curiosamente eu  perdia o interesse da bagunsa que podia fazer ao lado dos meus irmãos,pois aquele clima de silêncio a cada dia me fazia ser mais manso,embora sem perder o temperamento agressivo e tímido;é como se tudo aquilo fosse um ambiente perfeito para minha alma.
   Na inocência de criança, eu nunca comentava essas coisas, não sentia a necessidade de falar sobre aquilo, afinal eu não notava tudo aquilo,era como se fosse efeito do cochilo e o "acordar" desatento e preguiçoso.
   Toda essa situação era uma influência, e eu era uma criança qualquer, "sem sensibilidade musical",mais aquele era meu "ser" e ja era apontado como diferente e estranho menino.Passado muitos meses eu comecei distraidamente a cantar errado as musicas, que ate ali conseguiram atrair  a minha atenção;então eu cantava sempre musicas do roupa nova,jose augusto,fagner,fabio junior,ZeL,simone(logicamente na época eu não fazia noção de quem era os artistas),mais me recordo cantando;"por que é que os corações não são iguais","sem ele sou alguem pela metade...",fazer borbulhas de amor pra te encantar..."  e finalmente musicas do kenny g (tentava imitar a sonoplastia do instrumento).Ja em 1995 mudamos para a "cidade"(um vilarejo que as pessoas chamavam de cidade) e toda essa rotina desapareceu dando lugar a outros acontecimentos. Atualmente poucos destes artistas mensionados estão presentes no meu vínculo com a música.
      Abaixo desta crônica  verá poucas fotos do lugar, tiradas quatorze anos depois,onde eu a vir abandonado,acima uma foto de uma fazenda que não é a tal;ela é so para efeito ilustrativo uma vez que ela parece muito com o lugar do fato ocorrido.


 





     

Um comentário:

Anônimo disse...

essa cronica é mesmo sua?

voce n'ao quer escrever mais cronica e ate divulga-las? e
sei la contar mais fatos como este que vc contou no final da cronica,
este fato mensionado e incrivel.

tambem tenho blog e escrevo outras coisas,pega aimeu enderece e dp te passarei o blog: annamaria@hotmail.com.